Fazer um café, tomar banho, lavar as mãos, se refrescar após uma caminhada e cozinhar alimentos. Você sabe me dizer qual fator há em comum nessas cinco atividades?
A água!
Em diversas ocasiões no nosso dia a dia precisamos fazer o uso deste recurso tão precioso.
Especialistas afirmam que o consumo diário de água indicado para um ser humano adulto gira em torno de 2 litros ao dia. A água está presente, seja no cotidiano ou nos processos produtivos empregados na vida moderna.
Agora me responda, você já parou para pensar se a água que você bebe está potável para consumo?
O Ministério da Saúde, por meio da Portaria de Consolidação 05, define como água para consumo humano aquela que é potável e destinada à ingestão, preparação, produção de alimentos e à higiene pessoal, independentemente da sua origem.
Como saber se a água que bebo é potável?
Para atestar essa potabilidade são realizadas diversas análises.
O Ministério da Saúde, baseado em testes de parâmetros físicos, químicos e biológicos preestabelecidos na Portaria de Consolidação nº 05, anexo XX, estabeleceu procedimentos de controle e de vigilância.
A seguir, você conhecerá os principais deles. Confira:
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Turbidez:
A turbidez pode ser explicada como a medida da dificuldade de um feixe de luz atravessar uma certa quantidade de água, conferindo uma aparência turva a amostra.
As principais causas da turbidez da água são: matéria orgânica e inorgânica, presença de matérias sólidas em suspensão como argila, sílica e colóides.
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Cor Aparente:
Geralmente, quando a água apresenta alguma coloração, é por conta da presença de metais dissolvidos ou suspensos na água. Águas com forte coloração amarelada geralmente possuem elementos como ferro e manganês em altas concentrações.
A água potável deve ser incolor a olho nu e possuir concentrações de Cor Aparente menores do que 5 uH, conforme Portaria do Ministério da Saúde.
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Microrganismos (Coliformes Totais e Escherichia Coli):
As águas de abastecimento e de mananciais apresentam o risco de serem poluídas por águas residuais e excretores de origem humana ou animal, podendo, desta forma, conter organismos patogênicos, tornando-se assim um veículo de transmissão de doenças.
Por isso, impõe-se a necessidade de exames rotineiros, para determinar seu grau de segurança do ponto de vista bacteriológico. Indicadores de contaminação fecal e de eficiência do tratamento, os microrganismos Coliformes Totais e Escherichia Coli, não devem estar presentes na água para consumo humano.
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Cloro Residual Livre:
Se adicionado a água em concentrações seguras, o Cloro é um dos grandes aliados do ser humano. Essa substância tão popular em nosso cotidiano possui o poder para eliminar e impedir que protozoários, vírus e bactérias se multipliquem no caminho que a água faz entre a estação de tratamento e sua residência.
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pH:
O Potencial Hidrogeniônico de uma solução é determinado pela concentração de íons de hidrogênio (H+).
Tem como finalidade medir o grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma determinada solução. De acordo com a portaria do Ministério da Saúde, o valor de pH deve estar entre 6 e 9,5.
Quer confirmar se a água que você consome em casa atende a todos esses parâmetros e recomendações? Entre em contato com o LABB e agende sua coleta!
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